O dia em que meu celular quebrou e os brinquedos de madeira
Nestas férias meu celular quebrou e ficou cinco dias “em observação”.
Mesmo sendo contra, tinha cedido às promessas de facilidade dos eletrônicos. E assim, em momentos que eram um pouco estressantes (para mim) acabava colocando um desenho para a pequena Augusta de 2 anos e meio. O que parecia inocente e prático rapidamente se tornou viciante e um aprendizado de touch screen perigoso.
Para minha surpresa, quando o telefone quebrou, em menos de um dia ela interiorizou a situação: telefone quebrado = sem desenho. Precisei trocar de aparelho e aproveitei a deixa dizendo que no telefone não funciona desenho, só liga (caramba, existiu esse tempo de verdade!).
Tudo isso me fez por em prática o cantinho do brinquedo que já estava em mente: um fogão e algumas frutinhas de madeira. Me fez também doar muitos brinquedos não utilizados e que só ocupavam e desocupavam a caixa, deixando uma mãe louca desejando uma casa minimamente arrumada.
O que eu mais gosto dos brinquedos de madeira, além de serem mais duráveis e seguros é que dão a chance das crianças experimentar alternativas e criação. Diferente dos brinquedos eletrônicos, que são mais definidos.
Sim, ela ainda assiste desenhos, mas muito, muito menos. E brinca mais. A maternidade é cheia de desafios e com certeza toda a rede de apoio da escola, família, amigos é muito importante nestes momentos de questionamos. Estou agindo certo? Sou uma boa mãe? Como educar? Estou muito feliz com nosso movo cantinho de brincar embaixo da escada. E seguimos, porque ainda vou errar muito!
Nota: Os brinquedos de madeira foram comprados na loja Bem Infantil, super parceira da Flauta Mágica que fica na Av. Senador Feijó 553. Conheça: https://www.beminfantil.com.br/
por Estela Magalhães, mãe da Augusta, uma menina muito querida e esperta
que estuda na Escola de Educação Infantil Jardim Waldorf Flauta Mágica.
